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sábado, 8 de agosto de 2009

Ficar ou Namorar?






“Ficar” é uma boa alternativa para substituir o namoro? E para os mais liberais, o casamento?

Antes de responder, leia o que tenho a dizer:

Primeiro, vamos definir o que é “ficar” . Jacqueline Chaves, em seu livro “Ficar com – o novo código entre jovens” – Editora Revan – define como “um relacionamento informal, rápido e descomprometido entre um rapaz e uma moça, durante o qual eles trocam carícias de intimidades variadas, chegando, eventualmente ao ato sexual. Ficar é um código de relacionamento marcado pela falta de compromisso e pela pluralidade de desejos, regras e usos”. (Pg. 12).

“Ficar” não é pré namoro e muito menos um namoro em miniatura. É exatamente o contrário. O namoro tem como base o compromisso entre os dois, mesmo que informal, mas forte e bem estabelecido pela sociedade. No “ficar”, o único compromisso é não ter compromisso. O objetivo principal é a busca do prazer.

Em resumo: o propósito ou objetivo principal é a busca do prazer físico, ou como diz Jacqueline Chagas, “é um exercício de sedução.”

Depois de ler até aqui, eu lhe pergunto: Ficar é bom para você?
Se você quer ficar, você também quer casar?
Se você quer casar, você ainda quer ficar?
O que você acha dessa declaração: “Quem casa não “fica”, quem “fica” não casa.”?

O apóstolo Paulo disse certa vez: “Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.” (Romanos 14:5). Eu concordo com isso; você não deve ter a opinião dos outros, mas a sua própria. Cada jovem cristão deve definir-se quanto a onde colocar os limites nos contatos físicos durante o namoro e noivado. Você é livre para escolher e para decidir.

Mas, como essa posição de Paulo não o impediu de dar a sua própria opinião sobre tantos assuntos, quero concluir expressando também a minha opinião:

Creio que os jovens cristãos terão amplas razões para serem reservados em suas expressões físicas de afeição. Antes do casamento, deveriam evitar até mesmo as chamadas “carícias leves”, permitindo abraços e beijos mais intensos somente nos estágios finais de um relacionamento e companheirismo maduro, e ainda assim, com reservas. Creio que ir além, é assumir o risco de sofrer tristezas, arrependimentos, desapontamentos, e até mesmo acabar uma amizade que, de outra forma, poderia ser bela, edificante e permanente.

Minha opinião é essa, mas a escolha é sua. Espero que você tome a sua decisão de maneira sábia, reverentemente, diante de Deus, para que seja feliz; porque é isso o que Deus deseja, e isso é o que eu também desejo a você.


PR. JOSÉ CARLOS EBLING